Para que é utilizado o óleo essencial orgânico de alfazema Docteur Valnet Spike?
O óleo essencial de alfazema tem propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, vulnerárias, analgésicas e antitóxicas quando aplicado na pele. É também antiviral e um fungicida antibacteriano moderado. É imunoestimulante, anticatarral e expetorante.
Existem cerca de trinta espécies de alfazema, entre as quais a alfazema verdadeira ou fina (Lavandula angustifolia), que cresce acima dos 800 metros de altitude, e a alfazema aspic ou "alfazema grande", que se encontra abaixo desta altitude. A lavandina é o resultado do cruzamento dos pólenes destas duas espécies de lavanda. Comparado com o verdadeiro óleo essencial de alfazema, o óleo essencial de alfazema de espiga (Lavandula latifolia - família Lamiaceae) contém uma grande quantidade de 1,8-cineol e linalol, bem como cânfora.
O componente cânfora promove uma ação analgésica e anti-inflamatória localizada e induz um efeito rubefaciente através da vasodilatação periférica. O agente 1,8-cineol demonstrou capacidade anti-inflamatória in vitro em monócitos em resposta a agentes pró-inflamatórios como lipopolissacarídeos ou interleucina-1β. O efeito semelhante ao do cortison noeczema é notável.
O 1,8-cineol relaxa o músculo liso da traqueia em resposta à acetilcolina. O linalol tem também efeitos espasmolíticos no músculo liso intestinal e traqueal, provavelmente através da estimulação da adenilato ciclase e de um aumento subsequente do AMPc.
Possui uma ação antimicrobiana, nomeadamente contra o Staphylococcus aureus, e uma ação fungicida, incluindo sobre as estirpes de Candida resistentes aos tratamentos antifúngicos habituais. O linalol possui uma atividade antiviral, nomeadamente contra os adenovírus de tipo 2, que estão associados a infecções respiratórias e gastrointestinais. Além disso, o 1,8-cineol estimula as glândulas exócrinas da mucosa respiratória, facilitando a expetoração e a liquefação das secreções brônquicas.
O linalol modula a atividade dos neurotransmissores excitatórios ao inibir a ligação do glutamato, interferindo assim na transmissão glutamatérgica e inibindo a libertação de acetilcolina.
Outras propriedades relatadas:
- Emenagogo: promove a menstruação.
- Tonicardíaco: ajuda o coração a funcionar corretamente.
- Útil no tratamento de emergência de queimaduras graves e picadas de insectos.
- Cicatrizante e anti-tóxico: acelera a regeneração da pele e neutraliza certas substâncias tóxicas.
- Anti-tumoral: estimula a produção de várias citocinas e favorece uma resposta imunitária de tipo Th1, com capacidade de induzir a apoptose.
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Como usar este óleo essencial
Ação analgésica e antitóxica em uma picada de vespa; diluir 7% de óleo essencial de lavanda aspic em óleo vegetal de calofila. Aplique a mistura na ferida, depois de remover a picada com uma pinça.
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Quais são as precauções de utilização?
- Não recomendado para mulheres grávidas ou amamentando.
- CUIDADO com a presença de cânfora; recomenda-se apenas o uso cutâneo ou aéreo.
- Não utilizar a longo prazo, nem em quantidades excessivas, pois é neurotóxico.
- Não utilizar em asmáticos sem o conselho de um alergologista.
- Não utilizar em pessoas com epilepsia
- Recomendado apenas para utilização na pele
- Atenção aos possíveis efeitos ginecomastizantes em caso de utilização prolongada. Como o linalol inibe a produção de testosterona, não deve ser utilizado a longo prazo por homens, pois é um desregulador endócrino.
- Apenas para adultos (risco de convulsão em crianças)
- Não difundir, inalar ou colocar na água do banho
- Utilizar com precaução por pessoas que sofram de doenças auto-imunes, epilepsia, asma, idosos ou doença de Parkinson, bem como por pessoas neurosensíveis
- Risco de neurotoxicidade que pode levar a ataques epilépticos em doses elevadas
- Não ingerir
- Não utilizar para uso interno
- Interacções medicamentosas com óleos essenciais que contenham mais de 10% de sesquiterpenos
- Evitar em associação com cortisona, risco de interação medicamentosa, aconselhar-se com o seu farmacêutico.
- Não utilizar durante um período prolongado, pois existe o risco de repouso do eixo hipófise-adrenal e de insuficiência suprarrenal aguda se deixar de tomar o óleo essencial.
- Evitar aplicar o óleo essencial de alfazema aspic à noite (ou antes de qualquer período de repouso).
- Não recomendado para pessoas que sofrem deosteoporose, devido ao risco inerente de descalcificação.
Qual é a sua composição?
O óleo essencial de alfazema aspic é composto por óxidos de monoterpenos, álcoois de monoterpenos, cetonas de monoterpenos bicíclicos e hidrocarbonetos de sesquiterpenos.
Parte destilada |
copas floridas |
Quimiotipo |
linalol, 1,8-cineol |
Destilação |
Destilação a vapor a baixa pressão |
Origem |
Espanha |
Rendimento |
40 kg para 1 kg de OE |
Apresentação : O óleo essencial de alfazema aspic biológico do Dr. Valnet é apresentado num frasco de 10 ml.