Para que é utilizada a valeriana?
A valeriana (Valeriana officinalis) é uma planta medicinal bem conhecida que tem sido utilizada desde a antiguidade pelas suas propriedades calmantes. Originária da Europa e das regiões temperadas da Ásia, atraiu a atenção de muitos médicos gregos, como Hipócrates e Galeno, que documentaram os seus efeitos benéficos nos distúrbios do sono. Com o advento dos medicamentos modernos, a valeriana perdeu alguma da sua popularidade, mas continua a ser uma escolha favorita na medicina herbal, nomeadamente para aliviar a ansiedade e promover um sono de qualidade.
Atualmente, a valeriana é frequentemente apresentada sob a forma de raízes cortadas, cápsulas ou extractos líquidos. A sua utilização não se limita às insónias, sendo também utilizada para tratar problemas digestivos e dores musculares. A sua capacidade de induzir um estado de calma faz dela um remédio natural muito procurado, nomeadamente pelas pessoas que sofrem de stress crónico. Além disso, o seu aroma caraterístico atrai frequentemente os gatos, o que lhe valeu a alcunha de "erva-dos-gatos".
As raízes de valeriana são ricas em princípios activos que contribuem para o seu efeito sedativo. Entre estes compostos, o ácido valerénico, os valepotriatos e os flavonóides desempenham um papel crucial. Estes elementos interagem com o sistema nervoso central para reduzir a ansiedade e facilitar o adormecimento. Numerosos ensaios clínicos mostram que a valeriana pode melhorar a qualidade global do sono, nomeadamente nas pessoas cuja insónia está ligada à tensão nervosa. Embora os resultados possam variar de pessoa para pessoa, a valeriana é geralmente considerada como um sedativo ligeiro, frequentemente comparado ao "Valium vegetal".
Para além das suas propriedades indutoras do sono, a valeriana possui efeitos antiespasmódicos e anti-inflamatórios. Por isso, é uma escolha adequada para aliviar as dores musculares, as cólicas menstruais e as perturbações digestivas, como o inchaço e a flatulência. Para quem procura reduzir os sintomas de stress, a valeriana pode também ajudar a regular o sistema nervoso autónomo, contribuindo para uma sensação geral de bem-estar.
É importante notar que o efeito da valeriana não é imediatamente visível. Para obter resultados óptimos, recomenda-se a sua utilização contínua durante um período de duas a quatro semanas. Esta paciência é essencial, pois o organismo precisa de tempo para se adaptar aos efeitos calmantes da planta. Em suma, a valeriana é uma opção natural eficaz para quem procura melhorar a qualidade do sono e reduzir a ansiedade.
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Como utilizar esta planta?
Quando preparada como um chá de ervas, a valeriana é tomada na proporção de 2 a 3 g (uma colher de chá) por chávena de água a ferver. É aconselhável tomar entre 2 e 3 chávenas por dia, incluindo uma na hora antes de deitar para ajudar a adormecer. Recomenda-se uma utilização prolongada, de pelo menos duas semanas, para se observarem efeitos benéficos. Se os problemas persistirem após este período, é essencial consultar um profissional de saúde.
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Precauções de utilização :
Como medida de precaução, é contraindicado tomar valeriana se sofrer de distúrbios hepáticos ou se estiver a tomar medicamentos potencialmente tóxicos para o fígado. Os efeitos secundários são geralmente raros, mas podem incluir dores de cabeça, náuseas ou tonturas. Além disso, a utilização prolongada de valeriana (mais de seis semanas) pode, paradoxalmente, provocar insónias e a interrupção abrupta do tratamento pode provocar uma síndrome de abstinência, como palpitações ou agitação.
É igualmente necessário ter cuidado devido aos seus efeitos sedativos, que podem afetar o estado de alerta. Isto significa que é melhor evitar conduzir ou operar máquinas perigosas depois de tomar valeriana. A planta pode também interagir com outros medicamentos, nomeadamente os que actuam no sistema nervoso central (soníferos, tranquilizantes, antidepressivos, etc.). Por conseguinte, é aconselhável consultar um médico antes de tomar valeriana, sobretudo se já estiver a fazer um tratamento médico.
O que é que contém?
Nome latino: Valeriana officinalis L.
Família: Valerianaceae
Nomes vulgares: erva-dos-gatos, valeriana
Partes utilizadas: Raiz
Origem: Europa
Princípios activos: Sesquiterpenos, cetonas sesquiterpénicas, iridóides, alcalóides, lignanas, GABA, flavonóides, E.H.
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