O que é a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose é uma doença digestiva comum que resulta da incapacidade de digerir a lactose, um tipo de açúcar presente sobretudo no leite e nos produtos lácteos. Esta incapacidade deve-se a uma deficiência de lactase, a enzima responsável pela decomposição da lactose em glucose e galactose, que são facilmente absorvidas pelo intestino delgado.
Como é diagnosticada a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose pode ser diagnosticada por vários métodos. Os testes mais comuns incluem o teste respiratório do hidrogénio, o teste de tolerância à lactose e o teste de acidez das fezes para bebés e crianças pequenas. Estes testes ajudam a determinar a forma como o seu corpo reage ao consumo de lactose.
Quais são os sintomas da intolerância à lactose?
Os sintomas desta doença variam de intensidade de pessoa para pessoa e podem incluir inchaço, dores abdominais, gases, diarreia e náuseas. Estes sintomas surgem geralmente 30 minutos a duas horas após o consumo de produtos que contêm lactose.
A intolerância à lactose pode ser tratada?
Embora não exista tratamento para restaurar a capacidade do organismo para produzir lactase, os sintomas podem ser controlados através da modificação da dieta. Evitar os produtos lácteos ou escolher produtos sem lactose são opções comuns. Também estão disponíveis suplementos de lactase para ajudar a digerir a lactose de forma mais eficiente.
Quais são as alternativas ao leite para as pessoas com intolerância à lactose?
Existem várias alternativas ao leite tradicional para quem é intolerante à lactose. O leite de amêndoa, o leite de soja, o leite de arroz e o leite de coco são algumas opções populares. Estes substitutos não contêm lactose e são frequentemente enriquecidos com vitaminas e minerais.
Como gerir a intolerância à lactose no dia a dia?
Gerira intolerância à lactose no dia a dia implica fazer escolhas alimentares sensatas. É essencial ler cuidadosamente os rótulos dos alimentos para verificar a presença de lactose. Também pode ser útil manter um diário alimentar para identificar os alimentos que desencadeiam os sintomas e ajustar a sua dieta em conformidade.
A intolerância à lactose é hereditária?
Sim,a intolerância à lactose pode ser hereditária. As variações genéticas que afectam a produção de lactase são frequentemente transmitidas de geração em geração. Esta condição é particularmente comum em pessoas de ascendência asiática, africana, nativa americana e mediterrânica.
Quão comum é a intolerância à lactose na população mundial?
A intolerância à lactose varia significativamente entre regiões geográficas e grupos étnicos. Cerca de 65% a 70% da população mundial tem alguma forma de redução da atividade da lactase após a infância. No Norte da Europa, a prevalência é relativamente baixa, enquanto é muito elevada na Ásia Oriental e em partes de África.
Os produtos lácteos são a única fonte de lactose?
Não, a lactose encontra-se principalmente nos produtos lácteos, mas também pode estar presente em produtos menos óbvios, como certos pães, cereais, snacks, molhos e produtos de charcutaria. Por isso, é fundamental que as pessoas com intolerância à lactose verifiquem os ingredientes nos rótulos dos alimentos.
Existem testes caseiros para a intolerância à lactose?
Sim, existem kits de testes caseiros de intolerância à lactose que medem a reação do organismo à lactose através de amostras biológicas como o sangue ou o hálito. Estes testes constituem uma opção prática para quem deseja verificar a sua sensibilidade à lactose antes de consultar um profissional de saúde.
Qual o impacto da intolerância à lactose na saúde em geral?
Emboraa intolerância à lactose não seja perigosa, pode afetar a qualidade de vida. Os sintomas incómodos podem levar a evitar os produtos lácteos, o que pode reduzir a ingestão de cálcio e vitamina D, essenciais para a saúde óssea. É importante encontrar fontes alternativas destes nutrientes para manter uma saúde óptima.
Como podemos educar as crianças sobre a intolerância à lactose?
Educar as crianças sobre a intolerância à lactose envolve ensiná-las a reconhecer os alimentos que podem ou não comer. Isto inclui aprender a ler os rótulos dos alimentos e conhecer as alternativas seguras. Também é útil falar com os funcionários da escola para garantir que estão disponíveis opções adequadas nas refeições escolares.